Numa coisa todos concordamos, direitos de propriedade bem definidos, sejam eles individuais ou coletivos, são fundamentais para acabar com a insegurança jurídica, reduzir a violência no campo, viabilizar o acesso ao crédito, promover o uso eficiente da terra e para garantir a responsabilização ambiental.

A prioridade para políticas públicas de regularização fundiária deve ser conciliar desenvolvimento rural sustentável com conservação da biodiversidade, regulação do clima e manutenção dos serviços ambientais prestados pelas áreas protegidas, terras indígenas, territórios tradicionalmente ocupados, e remanescentes de florestas em áreas privadas e públicas ainda não destinadas.